Sheik do Bitcoin: Fantástico denuncia fraude bilionária; confira

Programa da Rede Globo, o Fantástico denunciou o empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como sheik do bitcoin

Programa da Rede Globo, o Fantástico denunciou o empresário Francisley Valdevino da Silva, conhecido como sheik do bitcoin. Responsável por uma empresa que supostamente investia em criptomoedas, ele é acusado de movimentar R$ 4 bilhões através de um negócio investigado como fraude financeira.

O empresário mantinha um negócio com criptomoedas que prometia lucros mensais de até 10%. No entanto, desde o final de 2021 as vítimas deixaram de receber repasses das empresas ligadas ao sheik do bitcoin.

De acordo com a edição deste domingo (16), a investigação sobre ele começou nos EUA. Além de vítimas no Brasil, o empresário também aplicou golpes em alguns países do Caribe, Ásia e Europa.

Sheik do bitcoin movimenta bilhões de reais

Ao todo, da Silva movimentou R$ 4 bilhões com o negócio com criptomoedas. Nas redes sociais, ele ostentava uma vida de luxo, que segundo as autoridades, servia para atrair as vítimas para o esquema.

Estima-se que mais de 15 mil pessoas investiram no negócio. Ele é investigado desde o início de 2022, e recentemente uma operação policial cumpriu 20 mandados de busca e apreensão em endereços ligados ao empresário investigado.

Delegado responsável por investigar o sheik do bitcoin, Filipe Hille Pace afirma que ele não investia dinheiro dos usuários em criptomoedas. O delegado explica que isso comprova a fraude do negócio, que fez famosos entre as vítimas.

Entre os casos mais famosos de golpe está o de Sasha Meneghel, filha da apresentadora Xuxa. Ela e seu marido caíram em um golpe que chegou a atingir a marca de R$ 1 milhão, após conhecer o empresário em um culto da igreja evangélica que frequentam.

O casal afirmou que está processando a Rental Coins, empresa do sheik do bitcoin, por dano moral e fraude. A empresa prometia rendimentos mensais de até 13,5% da quantia investida em um esquema de “aluguel de criptomoedas”, mas deixou de pagar os clientes. O negócio atraiu uma legião de clientes, incluindo famosos e fiéis.