Metaverso: Apple quer endurecer disputa com Facebook

A Apple começou a depositar as suas fichas no seguimento, mas não deixou claro quais os seus planos.

O metaverso tomou conta dos holofotes em 28 de outubro de 2021, quando o Facebook anunciou que o conceito iria nortear o seu futuro e alterou o seu nome para Meta. O movimento impulsionou o burburinho sobre a nova vertente que também está sendo abraçada pela Apple, que foi a primeira empresa do mundo a superar o valor de mercado de US$ 3 trilhões no primeiro pregão de 2022. O novo patamar foi visto como uma antecipação do que ela pode fazer com o metaverso.

A Apple começou a depositar as suas fichas nesse novo cenário virtual, mas não deixou claro quais seus planos para esse mercado. Mas Tim Cook, CEO da empresa, tem elogiado a vertente ressaltando, em diversas oportunidades, que a realidade aumenta — base do metaverso — serão pilares do futuro da organização.

Em dezembro, a analista do Morgan Stanley, Katy Hubert, elevou o preço-alvo da Apple de US$ 164 para US$ 200, se baseando nessa perspectiva. “Novas categorias de produtos precisam ser precificadas”, disse ela, em relatório, de acordo como o NeoFed.

Nesta quarta-feira (12), as ações da companhia, avaliada em US$ 2,86 trilhões, fecharam na Nasdaq com avanço de 0,26%, para US$ 175,53.

Um portal de notícias estadunidense afirmou, recentemente, que o analista da Sanford C. Bernstein, Toni Sacconaghi, disse que a Apple poderia comercializar 22 milhões de dispositivos de realidade virtual até 2030, o que geraria um aumento de 4% em sua receita. Além disso, ele acrescentou que essa linha pode responder a 20% do faturamento da companhia até 2040.