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BTG (BPAC11) projeta ação da Gol (GOLL4) a R$ 1 no final de 2024

O BTG (BPAC11) cortou preço-alvo da Gol de R$ 10 para R$ 1 para o fim de 2024.

O BTG (BPAC11) rebaixou a recomendação para as ações da Gol (GOLL4) de neutra para venda, cortando o preço-alvo para o papel de R$ 10 para R$ 1 para o fim de 2024, um terço dos atuais R$ 2,63 em tela.

O BTG calcula que, com a conversão de US$ 1,2 bilhão das senior secured notes com vencimento em 2028, concluída ano passado, e o empréstimo DIP de US$ 950 milhões tomado com bondholders da Abra (holding controladora da Gol) na recuperação judicial, a diluição dos acionistas da Gol deve ser superior a 90%. O banco também espera um redimensionamento da capacidade de oferta da aérea, o que deve reduzir os resultados no curto prazo.

Por outro lado, o banco elevou a recomendação para o papel da Azul (AZUL4) de neutra para compra, vendo a companhia como potencial beneficiária após o pedido de recuperação judicial da Gol nos Estados Unidos.

Na Azul, o BTG estima preço-alvo de R$ 33 por ação para 2024, potencial de alta de 143% em relação à cotação atual de R$ 13,61. Além do enfraquecimento da concorrência, a revisão foi motivada pela estrutura de capital mais forte da companhia aérea, após uma restruturação dos passivos no ano passado, e ao fato de a empresa não ter exposição aos aviões Boeing 737 Max 9 e a motores da P&W, que tiveram problema recentemente.

Gol dá adeus ao Ibovespa com queda de 68% no mês

As ações da Gol enfrentaram uma despedida “amarga” do Ibovespa na sessão da última terça-feira (30), devido ao pedido de recuperação judicial nos EUA, resultando em uma queda acumulada de 68% somente em janeiro.

Caso os ativos permanecessem no índice até esta quarta-feira (31), muito provavelmente teriam a maior baixa da carteira no fechamento do mês. Isso ocorre, pois as ações das Casas Bahia (BHIA3), a segunda maior desvalorização até a véspera, registraram uma queda acumulada de 33,22%.

Na última sessão de 30 de janeiro, as ações da Gol fecharam com uma expressiva queda de 26,97%, atingindo o valor de R$ 2,87, e uma capitalização de mercado de R$ 1,2 bilhão. Esse declínio seguiu uma baixa de 33,61% na segunda-feira.

Ao longo do ano de 2024 até 30 de janeiro, a companhia aérea acumulou perdas de R$ 2,55 bilhões, registrando uma desvalorização de R$ 444 milhões apenas no último dia, de acordo com levantamento de Einar Rivero, diretor da Elos Ayta Consultoria.

Na última sessão de 30 de janeiro, as ações da companhia aérea fecharam com uma significativa queda de 26,97%, atingindo o valor de R$ 2,87, e uma capitalização de mercado de R$ 1,2 bilhão. Esse declínio seguiu uma baixa de 33,61% na segunda-feira. A companhia aérea acumulou em 2024, perdas de R$ 2,55 bilhões, registrando uma desvalorização de R$ 444 milhões apenas no último dia.