AT&T avança 2,2% nas receitas e lucra US$ 2,13 bi no 4TRI23

A AT&T, companhia americana de telecomunicações, registrou um ganho líquido de US$ 2,13 bilhões no último trimestre de 2023, revertendo uma perda de US$ 23,5 bilhões no mesmo período do ano anterior. As receitas totalizaram US$ 32 bilhões de outubro a dezembro, apresentando um aumento de 2,2% em comparação com o mesmo intervalo de 2022.

O diretor-presidente da AT&T, John Stankey, avaliou que houve uma operação de negócios consistente e alcançou um crescimento sustentável, duas das coisas que prometeram fazer em 2023.

“Tivemos performance de negócios consistente e entregamos um crescimento sustentável, duas das coisas que prometemos que faríamos em 2023”, disse Stankey em nota.

No quarto trimestre, as receitas provenientes dos serviços móveis da AT&T atingiram a marca de US$ 16 bilhões, refletindo um aumento de 3,9% em relação ao ano anterior. Durante esse período, a empresa conquistou 759 mil novos clientes em planos pós-pagos.

Na área de banda larga, as receitas dos serviços apresentaram um crescimento significativo de 8,3%, acompanhado por uma adição líquida de 19 mil novos clientes. Destaque ainda para o incremento de 273 mil clientes utilizando internet via fibra óptica.

Os resultados financeiros anuais da empresa de telecomunicações americana revelaram um lucro de US$ 14,1 bilhões em 2023, revertendo o prejuízo de US$ 8,72 bilhões registrado em 2022. Ao longo do ano, as receitas totalizaram US$ 122,4 bilhões, indicando um aumento de 1,4%.

Olhando para o cenário de 2024, a AT&T projeta um crescimento de aproximadamente 3% nas receitas provenientes dos serviços móveis, enquanto as receitas da banda larga devem aumentar em 7%. Quanto ao lucro por ação ajustado neste ano, a expectativa situa-se entre US$ 2,15 e US$ 2,25.

AT&T: resultados abaixo das projeções faz ações caírem

Os dados divulgados pela AT&T (TN), nesta quarta-feira (24), ficaram aquém das expectativas do mercado, enquanto a gigante das telecomunicações dos EUA enfrenta uma concorrência acirrada das operadoras de cabo e reduz o valor de alguns de seus equipamentos mais antigos. Essa divulgação impactou as ações, levando a uma queda de quase 3% nas negociações de pré-mercado.

Nos últimos meses, as operadoras de telecomunicações têm enfrentado a forte pressão das operadoras de cabo, entre elas a Charter Communications (CHTR), que têm conquistado participação de mercado com uma combinação de rede robusta e preços competitivos.