Tecnologia

Ethereum (ETH) passa por último teste antes de atualização

O teste está sendo feito na rede Goerli

A criptomoeda Ethereum (ETH) está passando pelo o terceiro e último teste antes da atualização “The Merge” (Fusão, em tradução livre). O teste está sendo feito na rede Goerli. 

Com a implementação em Goerli, os últimos passos da atualização do Ethereum estão sendo dados. Com a alteração, está prevista a mudança do atual mecanismo de consenso de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW), que gasta bastante energia elétrica e é usado pelo Bitcoin (BTC), para o sistema de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS), apontado como mais eficiente.

Para o último teste, os desenvolvedores da criptomoeda “fundiram” o código de Goerli com o de Prater, uma bifurcação da rede de testes que usa o mecanismo PoS. A tarefa envolveu diversos operadores. 

Nos últimos meses, a equipe central da Ethereum implementou “The Merge” em outras duas redes de teste: Sepolia e Ropsten. Caso o terceiro teste seja um sucesso, o próximo passo será implementar a atualização no blockchain principal da rede.

A atualização, prevista para 19 de setembro, é esperada por desenvolvedores da rede, que esperam que “The Merge” torne a rede Ethereum mais eficiente energeticamente e mais barata. 

Duas semanas atrás, Ethereum passou por outro teste antes da nova atualização

Em 26 de julho, o Ethereum (ETH) passou por novo teste antes da atualização de 19 de setembro. A bifurcação aproximou o projeto da atualização de sua blockchain principal. 

Em relato ao “CoinDesk”, o engenheiro de desenvolvimento do Ethereum, Parithosh 
Jayanthi, afirmou que o shadow fork testou versões próximas daquelas que seriam usadas na atualização Goerli.

A atualização, denominada “The Merge” (Fusão, em tradução livre), mudará o atual mecanismo de consenso de prova de trabalho (proof-of-work, ou PoW), que gasta bastante energia elétrica e é usado pelo Bitcoin (BTC), para o sistema de prova de participação (proof-of-stake, ou PoS), apontado como mais eficiente.

Além de reduzir o uso de energia da rede em 99,95%, alguns entusiastas do Ethereum acreditam que a mudança deve gerar mais segurança e maior capacidade de processamento para o projeto.