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Mercado Bitcoin: dona da maior corretora de criptomoedas do Brasil quer criar gestora

A 2TM Participações está em processo de negociação com a Giant Steps para criar uma gestora quantitativa focada em criptoativos

Dona do Mercado Bitcoin, a 2TM Participações está negociando a criação de uma nova gestora de recursos focada em criptoativos usando métodos quantitativos, segundo informação da “Bloomberg”.

A 2TM Participações estaria negociando a criação da gestora com a Giant Steps, maior gestora quantitativa da América Latina. Gestões quantitativas utilizam algoritmos desenvolvidos especialmente para análises de investimentos, com o objetivo de analisar um grande volume de dados para embasar a tomada de decisão. 

Pelo acordo, a nova gestora herdaria os fundos quantitativos de criptoativos criados recentemente pela Giant Steps. Além disso, a gestora, que tem a XP como acionista minoritária, teria participação no novo negócio. Já o Mercado Bitcoin ocupa o lugar de maior corretora de criptomoedas sediada no Brasil.

Coinbase estaria negociando compra do Mercado Bitcoin

No final de março, foi noticiado que a maior corretora de criptoativos dos EUA e a segunda do mundo, a Coinbase, iria anunciar a aquisição da 2TM no final de abril. A holding 2TM teria contratado o banco JPMorgan para assessorar a venda de uma participação da empresa para a Coinbase. Em uma rodada de captação em julho de 2021, a 2TM, que tem entre seus acionistas o SoftBank, foi avaliada em US$ 2,2 bilhões.

Com a captação de U$S 200 milhões nessa rodada de investimentos, a 2TM se tornou a primeira empresa do setor de criptoativos a atingir o status de unicórnio no Brasil. Unicórnio é o nome dado a startups que alcançam ao menos U$S 1 bilhão de valor de mercado. 

Em janeiro, o Mercado Bitcoin informou que totalizava 3,2 milhões de usuários. Com a aquisição, a Coinbase estaria em posição de enfrentar a Binance, maior corretora cripto do mundo por volume negociado. A Binance, corretora de origem chinesa, também está em processo de expansão no Brasil, demonstrando interesse na corretora Sim;paul Investimentos, o que a permitira herdar licenças junto ao Banco Central (BC).