Política

Petrobras (PETR3;PETR4): Caio Paes de Andrade toma posse como presidente

Na segunda-feira (27), sua indicação havia sido aprovada pelo conselho da petroleira por sete votos a três

A Petrobras (PETR3;PETR4) informou nesta terça-feira (28) que Caio Mário Paes de Andrade tomou posse como conselheiro de Administração e como presidente-executivo da estatal. Na segunda-feira (27), Paes de Andrade havia sido eleito pelo conselho da petroleira por sete votos a três.

“Caio tomou posse no Rio de Janeiro, sede da companhia, em agenda interna”, disse a petroleira em comunicado.

Paes de Andrade é o quinto presidente da Petrobras no governo de Jair Bolsonaro (PL). Ele sucedeu José Mauro Ferreira Coelho, que foi demitido em 23 de maio. A sucessão novamente é marcada pela queda de braço entre o governo e a diretoria da petroleira sobre a alta nos preços dos combustíveis em refinarias da Petrobras.

O novo presidente da Petrobras é formado em Comunicação Social pela Universidade Paulista e tem cursos de pós-graduação em administração pelas americanas Harvard University e Duke University.

Ele tem passagens por empresas de tecnologia da informação e, em 2019, migrou para a administração pública, assumindo a presidência do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

Em agosto de 2020, Paes de Andrade assumiu o cargo de secretário especial de desburocratização do Ministério da Economia. Ele também é membro do Conselho de Administração da Embrapa e da Pré-Sal Petróleo S.A. (PPSA). 

No domingo (26), a Petrobras divulgou a ata da reunião do Comitê de Elegibilidade (Celeg), ocasião em que foi aprovada a indicação de Caio Paes de Andrade para os cargos de conselheiro de administração e presidente da estatal. De acordo com o documento, o indicado negou ter recebido qualquer “orientação específica ou geral” do governo federal para alterar a política de preço dos combustíveis.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou na semana passada que o novo dirigente da Petrobras irá trocar toda a diretoria da estatal e que poderá alterar a atual política de preços da companhia, que vem sendo alvo de críticas do governo federal.