Política

Lula se reunirá com empresários em agenda marcada pela FIESP

O petista se encontrará com alguns membros da Fiesp e outros empresários na próxima terça-feira (04)

O ex-presidente Lula (PT) teve dois encontros marcados pela FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo. Um deles, marcado para a próxima terça-feira (05), será um pequeno encontro durante o almoço, que contará com membros de alguns dos conselhos da Fiesp e outros empresários. O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), candidato a vice na chapa presidencial encabeçada pelo petista, também estará presente.

Na terça-feira, marcarão presença o presidente do Conselho Superior de Economia da Fiesp, José Roberto Ermírio de Moraes, os economistas André Lara Resende, Paulo Rabelo de Castro, Júlio Gomes de Almeida, entre outros. Gabriel Galipolo, um dos economistas do círculo da pré-campanha, intermediou a organização do encontro.

Além disso, o petista deve participar de outro encontro, no dia 9 de agosto, pertencendo a uma série de reuniões que a entidade está marcando com os presidenciáveis. 

Na rodada da Fiesp com presidenciáveis, a reunião de Ciro Gomes (PDT) está prevista para 27 de julho, enquanto a de Simone Tebet (MDB), para o dia 1º de agosto. Felipe d’Avila (Novo) e André Janones (Avante) também foram convidados. O presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda não confirmou sua participação.

Na semana passada, a CNI (Confederação Nacional da Indústria) fez uma rodada com os presidenciáveis, mas Lula declinou. 

No final de junho, Lula participou de alguns encontros com empresários e economistas para tentar quebrar a resistência do setor privado, que vê com desconfiança o programa de governo do pré-candidato ao Planalto, com destaque aos itens da agenda econômica.

Membros da campanha de Lula já esperavam que sua interlocução com a indústria seria feita por meio da Fiesp, atualmente comandada por Josué Gomes da Silva, filho de José Alencar (1957-2011), vice de Lula nos dois mandatos como presidente. O espaço hoje é considerado mais receptivo a Lula do que na gestão anterior de Paulo Skaf (Republicanos), aliado de Bolsonaro.