Política

Lula afirma que não pretende disputar possível reeleição em 2026

Petista disse que prioridade do governo será “recuperar o País”

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que não tentará a reeleição em 2026 caso vença a corrida presidencial este ano.

Em declaração à rádio “Metrópoles” de Salvador nesta sexta-feira (1), Lula disse que a prioridade de seu governo será recuperar o País e combater a fome.

O petista também reforçou algumas críticas ao Congresso Nacional. De acordo com o ex-presidente, a instituição “se apoderou” do orçamento da União.

Além disso, uma das promessas na entrevista foi a de revogar os sigilos de 100 anos instaurados pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), que impede a investigação de diversos casos com potenciais indícios criminosos no governo.

Durante a conversa, foi questionado também se o ex-tucano Geraldo Alckmin (PSB) possui alguma intenção de suceder o petista no término do mandato, entretanto, como vem fazendo em outras declarações, Alckmin preferiu não falar sobre o assunto.

Por sua vez, sem citar o nome do ex-governador de São Paulo, Lula afirmou que terão novos nomes nos próximos quatro anos.

Os compromissos de Lula e sua chapa continuarão em Salvador, visto que no próximo sábado (2) o candidato à presidência da república participará das comemorações do dia 2 de julho, que celebram a independência do Brasil na Bahia.
 

Lula segue na liderança das intenções de votos

Lula continua como primeiro colocado na corrida das eleições presidenciais, somando 48% dos votos válidos, apontou a pesquisa BTG/FSB divulgada no último dia 13 de junho.

O censo apontou que apesar de o petista permanecer na liderança, as chances de vencer as eleições no primeiro turno diminuíram.

Na pesquisa divulgada pela empresa no mês de maio, Lula possuía 51% dos votos válidos. Entretanto, a perda de dois pontos percentuais em comparação com a do mês anterior permanece dentro da margem de erro.

Por sua vez,  Jair Bolsonaro permaneceu com o mesmo percentual da última pesquisa, com 32% dos votos válidos.

Enquanto isso, ainda muito atrás de Lula, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) mantiveram, respectivamente, os mesmos 9% e 2% do último índice.