O governo federal deu autorização para a construção de seis novos TUPs (Terminais de Uso Privado) no primeiro semestre de 2022. Se concretizados, os projetos poderão gerar R$ 10,3 bilhões em novos investimentos, segundo a DataPort, banco de dados da ATP (Associação dos Terminais Portuários Privados). Todos os seis empreendimentos terão que ser construídos desde o zero.
Dos seis novos terminais, dois estão localizados no Porto de Santos. Um deles é referente ao TPL (Terminal Portuário Logístico), da TPI (Triunfo Participações e Investimentos). O grupo ainda depende de encontrar um parceiro para viabilizar o projeto bilionário, cuja utilidade não foi definida.
A empresa recebeu aval para explorar cargas como granéis sólidos, líquidos e carga geral. Os investimentos necessários para o empreendimento são estimados em R$ 2,827 bilhões.
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Outro grande empreendimento autorizado é o TUP EBT – Santorini, da Ageo (Empresa Brasileira de Terminais e Armazéns Gerais). O novo projeto seria um terminal retroportuário, destinado a granéis sólidos, líquidos e carga geral, com um investimento estimado de R$ 3,66 bilhões.A Ageo trabalha com terminais de granéis líquidos no porto.
Um terminal de granéis líquidos da Atem Distribuidora de Petróleo, localizado em Santarém, Pará, também teve sua construção autorizada pelo governo federal. O aporte previsto é de R$ 55,7 milhões.
O governo também autorizou um terminal em Manaus, Amazonas. O empreendimento é da Lajes Logística, destinado à movimentação de contêineres e carga geral, com investimento de R$ 175 milhões.
Além do empreendimento da Atem Distribuidora de Petróleo, o governo aprovou a construção de outro terminal no Pará. O Terminal de Malato, da Louis Dreyfus Company Brasil, que deverá ser localizado em Ponta das Pedras, no Pará, tem a previsão de R$ 450 milhões de investimento. O terminal teria capacidade de 9 milhões de toneladas de grãos por ano.
O sexto projeto aprovado pelo governo federal é o terminal da Porto Guará lnfraestrutura, em Paranaguá, Paraná. O empreendimento tem a previsão de receber R$ 3,2 bilhões de aporte, destinado à movimentação de granéis sólidos e líquidos.
