Política

Eleições: Lula segue na liderança em nova pesquisa BTG/FSB

Censo aponta Bolsonaro e Ciro Gomes com mesma porcentagem de última pesquisa

O ex-presidente da república, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), continua como primeiro colocado na corrida das eleições presidenciais, somando 48% dos votos válidos, apontou a pesquisa BTG/FSB.

O censo publicado nesta segunda-feira (13) apontou que apesar de o petista permanecer na liderança, as chances de vencer as eleições no primeiro turno diminuíram.

Na pesquisa divulgada pela empresa no mês de maio, Lula possuía 51% dos votos válidos. Entretanto, a perda de dois pontos percentuais em comparação com a do mês anterior permanece dentro da margem de erro.

Por sua vez, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), permaneceu com o mesmo percentual da última pesquisa, com 32% dos votos válidos.

Enquanto isso, Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) mantiveram, respectivamente, os mesmos 9% e 2% do último índice.

André Janones (Avante) e Felipe D’Ávila (Novo) foram 1% das respostas e o restante não pontuou. Brancos e nulos somam 2% e os entrevistados que não responderam ou não pretendem votar em nenhum candidato somaram 7%.
 

Pesquisa também confirmou que recentes mudanças no cenário brasileiro não impactaram eleições

O sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa, que realiza o censo encomendado pelo BTG, Marcelo Tokarski, disse que a confirmação da candidatura de Simone Tebet e a leve melhora acerca do pessimismo inflacionário no País não foram suficientes para alterar as intenções de votos.

Tokarski destacou que o cenário seguiu sem mudanças, e que as leves alterações permaneceram dentro da margem de erro – como foi o caso de Lula.

O Instituto FSB ouviu, por telefone, 2.000 pessoas entre os dias 10 e 12 de junho. A pesquisa está registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) sob o número BR-03958/2022. A margem de erro é de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

De acordo com dados da pesquisa Datafolha divulgada ao fim de maio, 53% dos brasileiros consideram a situação da economia como algo muito relevante na hora de decidir o voto para as eleições. 

Enquanto uma grande parte considera que a economia terá “muita influência” nos votos, outros 24% dizem que o tema terá “pouca influência” nas eleições, e 21% afirmam que não terá influência.