Darwin. E. Smith: quem acelerou dona da Intimus, Neve e Huggies

O CEO fez as ações da empresa terem retorno 4 vezes maior que a média do mercado.

Darwin. E. Smith, que liderou o crescimento da multinacional norte-americana Kimberly-Clark, tornou- se presidente da companhia que produz produtos baseados em papel em 1971. O executivo reorientou e construiu a empresa que é dona de marcas como Intimus, Neve, Huggies e Scott.  

Segundo um artigo publicado pelo The Times em 1995, Smith não se interessava pela área, mas assumir o cargo de CEO, o que foi um dos movimentos mais benéficos para empresa de papel, que passou a ver suas ações tendo um retorno 4 vezes maior que a média do mercado.

Anteriormente, quando foi fundada em 1872, a Kimberly-Clark só produzia papel de jornal, mas com a nova gestão os negócios foram ampliados. O CEO expandiu o portfólio, abraçando companhias e desenvolvendo marcas como a de fralda descartável Huggies, que, ainda em 1995, respondia aproximadamente 23% da receita anual de US$ 7 bilhões da empresa.

Além disso, ele se desfez de diversas fábricas ineficientes e utilizou o capital adquirido para fortalecer a divisão de produtos de consumo, o que tornou a organização menos dependente de commodities e proporcionou um maior retorno aos seus acionistas.

Com um salário de US$ 15 mil, Darwin entrou no departamento jurídico da empresa e pretendia ficar somente tempo o suficiente para adquirir experiência corporativa. Contudo, ele subiu de cargo e permaneceu lá por 34 anos. Além de liderar a Kimberly-Clark, Darwin formou a companhia aérea Midwest Express.

O CEO faleceu em dezembro de 1995, aos 96 anos de idade.
 
Kimberly-Clark no 3º trimestre de 2021
No terceiro trimestre de 2021 a Além de liderar a Kimberly-Clark registrou um lucro líquido de US$ 469 milhões no terceiro trimestre de 2021, correspondendo a um recuo de 1% em relação ao mesmo período em 2020, sendo pressionado pela inflação das matérias primas, que não foram repassados aos consumidores finais, como foi antecipado pelo Valor.

O lucro ajustado da companhia somou US$ 1,62 diluído por ação, ficando inferior à expectativa de analistas do mercado, que esperavam que o indicador ficasse em US$ 1,65 por papel.

A sua receita líquida ficou em US$ 5,01 bilhões, um crescimento de 7%. O resultado foi maior que o esperado por analistas, que aguardavam US4 4,99 bilhões.

Até o momento, o portfólio da empresa está presente em mais de 100 países.