WhatsApp apresenta instabilidade no Brasil; usuários reclamam nas redes

Aplicativo de mensagens instantâneas está fora do ar e não permite enviar mensagens

O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp apresenta instabilidade na tarde desta quinta-feira (28). Próximo das 17h55 (de Brasília), o app, que pertence ao Facebook, estava fora do ar e era praticamente impossível receber e enviar mensagens. Logo após, o aplicativo reestabeleceu a conexão e reconheceu que passa por instabilidades no mundo.  

A queda ocorre em meio ao acordo do WhatsApp com o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para liberar a função “Comunidades”, que permite a formação de megagrupos, só depois das Eleições presidenciais, que ocorrem em Outubro no Brasil. 

Nas redes sociais, usuários reclamavam da instabilidade do aplicativo de mensagens. No Twitter, por exemplo, os internautas conferiam se o problema do WhatsApp ocorria com mais pessoas. Por lá, a companhia também se pronunciou e informou que trabalha para resolver os problemas, além de agradecer pela paciência dos usuários.

You may be experiencing some issues using WhatsApp at the moment. We’re aware and working to get things running smoothly again. We’ll keep you updated and in the meantime, thanks for your patience.
— WhatsApp (@WhatsApp) April 28, 2022

Procon-SP já multou Facebook em R$ 11 mi por queda do WhatsApp

Ao fim do ano passado, o Procon-SP informou que multou o Facebook em mais de R$ 11 milhões por causa do apagão global do WhatsApp ocorrido em outubro deste ano. No Brasil, o aplicativo de mensagens ficou fora do ar por mais de sete horas. O órgão acusa a empresa de má prestação de serviço.

“Houve clara falha na prestação do serviço, prejudicando milhões de consumidores no Brasil e no mundo. Embora o serviço não seja cobrado, a empresa lucra com os usuários, logo, há relação de consumo”, afirma Fernando Capez, diretor do Procon-SP.

Segundo o órgão, o apagão de outubro deste ano afetou mais de 91 mil consumidores brasileiros do Facebook, mais de 90 mil do Instagram e mais de 156 mil do Whatsapp.

O Procon-SP também diz ter identificado cláusulas abusivas nos termos de uso dos aplicativos controlados pela Meta, como a que prevê a possibilidade de alteração unilateral do contrato por parte da empresa.

No dia seguinte ao apagão, o órgão paulista chegou a afirmar que apenas um “evento muito forte”, como um terremoto, poderia isentar o WhatsApp de responsabilidade pelos prejuízos causados.