A gigante do setor de saúde United Health (UNHH34) pode vender a Amil após a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) não autorizar a venda da carteira de planos de saúde individuais da Amil à Assistência Personalizada de Saúde (APS). As informações são do jornal “Estado de S.Paulo”.
A empresa norte-americana pretende repassar os 337 mil planos, a carteira de segurados e a rede hospitalar. Os candidatos naturais, devido ao tamanho e a complexidade da operação seriam Bradesco Seguros (BBDC3) e Rede D´Or (RDOR3). As companhias sinalizaram interesse na compra dos hospitais da Amil, mas o negócio ainda não foi para frente, segundo o “Estado de S.Paulo”.
A Dasa, que pertence a família Bueno, fundadora da Amil, também sinalizou interesse na operação. O fundo de investimentos Advent é citado como interessado, mas a tendência é de que outros gigantes especializados em aquisições negociem com a United Health.
Notícias Relacionadas
Gestão de fortunas
Brainvest inaugura escritório em Salvador–BA
A Brainvest é uma companhia de investimento e serviços que gerencia cerca de US$ 5 bilhões em ativos familiares.
Sem alterar controle acionário
JPMorgan (JPMC34) adquire 1,4 milhão de ações da Bradespar
Com o movimento, o JPMorgan passa a deter 5,44% do total de ações preferenciais emitidas pela Bradespar (BRAP4).
O setor de saúde segue aquecido, mesmo em meio a pandemia da Covid-19. Em fevereiro deste ano, a Rede D´Or comprou a SulAmérica.
United Health: empresa tem dificuldade para gerar o valor desejado desde 2021
A gigante americana United Heatlh não consegue os lucros desejados com a Amil desde que adquiriu a empresa em 2012. A ideia da companhia era tirar os planos individuais de seu balanço, mas com a venda completa da empresa brasileira, a estrutura que a United Health colocará à venda será gigantesca com 5,7 milhões de beneficiários, 19,7 mil médicos conveniados e 15 unidades hospitalares.
Segundo informações do “Estado de S.Paulo”, caso a venda das carteiras de planos de saúde individuais da Amil tivesse se concretizado, a ideia da empresa americana era repassar a APS a um grupo liderado pela gestora Fiord. Se o negócio fosse aprovado, a nova administração receberia mais de R$3 bilhões.
Contudo, a ANS não aprovou a operação pois houve um entendimento de que a United Health estaria passando o controle da Amil a terceiros.
