TRIG11: Pão de Açúcar, Cogna, Via e mais seis empresas passam a fazer parte do ETF

85 empresas estão na carteira teórica ante 91 companhias que faziam parte do TRIG11

A Teva Índices divulgou a nova carteira de ações que compõe o Teva Ações Micro Caps, indicador que é replicado pelo ETF Trígono Teva Ações Micro Caps (TRIG11). O rebalanceamento, que passa a ser válido até outubro, ocorre a cada trimestre e permite a melhor exposição do fundo de índice listado na B3 às empresas de menor capitalização de mercado.

Nesse mais recente, a movimentação envolveu 24 papeis. A partir de agora, 85 empresas estão na carteira teórica ante 91 companhias que faziam parte do indicador no período de abril a julho. Entre as entradas no TRIG11 estão: Pão de Açúcar (PCAR3), Aliansce Sonae (ALSO3), Armac Locação Logística (ARML3), Yduqs (YDUQ3), Cogna Educação (COGN3), Locaweb (LWSA3), Via (VIIA3), Hospital Mater Dei (MATD3) e Vittia Fertilizantes (VITT3).

Em contrapartida, o número de partidas foi maior. Mobly (MBLY3) e Enjoei (ENJU3) deixaram de atender o critério mínimo de capitalização de mercado, enquanto Fleury (FLRY3), JSL (JSLG3), BR Partners (BRBI11), Eletromídia (ELMD3), Unifique Telecom (FIQE3), Cruzeiro do Sul (CSED3), Dexxos Participações (DEXP3), CSU Cardsystem (CARD3), Livetech (LVTC3), Mitre (MTRE3), Oceanpact (OPCT3), LPS Brasil (LPSB3) e Helbor (HBOR3) saíram em razão do critério de liquidez.

“Algumas empresas ficam no limite do teto e acabam se desenquadrando do ETF. Mas não é só isso. Na metodologia criada pela Trígono, as empresas passam por um filtro ESG, o que exclui os setores de tabaco e de material bélico, por exemplo”, diz Arthur Mesnik, sócio e chief operating officer (COO) da Trígono Capital. “Com isso, o nível de governança corporativa do TRIG11 é elevadíssimo: 86% das empresas no ETF estão no Novo Mercado da B3, ante 77% no SMAL11 e 56% no Ibovespa.”

TRIG11: ETF de gestão passiva

Lançado em novembro de 2021, o TRIG11 é um ETF de gestão passiva da Trígono Capital que replica o desempenho do Índice Teva Ações Micro Caps, com uma taxa de administração é de 0,6% ao ano. Até o dia 14 de julho, o retorno estava em 4,01% . E o patrimônio líquido em R$ 54,3 milhões.

Por seguir um índice com beta elevado, inclusive maior do que o do small caps, o TRIG11 tende a apresentar performances superiores ao mercado em períodos de bull market.

Nos últimos 12 meses, por exemplo, o Índice Teva Ações Microcaps apresentou um beta de 1,22, demostrando que o fundo pode se beneficiar de uma recuperação da bolsa brasileira.

Como exemplo, em 2019, o TRIG11 valorizou 73,72% contra um aumento 31,6% do Ibovespa e 58,2% do Índice de Small Caps.