Santander (SANB11) obtém lucro de R$ 4 bi no 2T22

O número significou uma baixa de 2,1% em relação ao lucro do 2T21 e uma alta de 2% e relação ao do 1T22

O Santander (SANB11) informou ter um lucro de R$ 4,084 bilhões no 2T22, uma baixa de 2,1% em relação ao 2T21 e uma alta de 2% e relação ao 1T22. 

Já o lucro societário ficou em R$ 3,977 bilhões no 2T22, uma baixa de 3,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O banco afirmou que a margem financeira líquida foi de R$ 7,029 bilhões entre abril e junho de 2022, uma baixa de 24,6% em relação ao 1T22.

A margem com clientes foi de R$ 14,288 bilhões no segundo trimestre, uma alta de 3,1% em relação ao 1T22 e 24,5% em relação ao 2T22. A margem foi influenciada por maiores volumes e melhora do mix de produtos, segundo o Santander (SANB11). 

“As receitas oriundas das operações com clientes aumentaram 3,1% no trimestre, refletindo maiores receitas da margem com produtos, impulsionadas pelo mix de produtos no crédito e spread em captações”, afirmou o banco. 

A receita de prestação de serviços e tarifas bancárias somou R$ 4,882 bilhões no 2T22, uma alta de 5,7% em relação ao 1T22. A receita foi influenciada pelas receitas de seguros e cartões de crédito, segundo o banco. 

O resultado de créditos de liquidação duvidosa totalizou R$ 5,745 bilhões no 2T22, uma alta de 24,6% em relação ao 1T22 e 72,8% em relação ao 2T21, acompanhando a dinâmica de mix de produto principalmente no segmento de Pessoa Física.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE, na sigla em inglês) do Santander (SANB11) foi de 20,8% no 2T22, alta de 0,1 p.p. em relação ao 1T22. O resultado operacional somou R$ 4,850 bilhões no 2T22, uma baixa de 6,9% em relação ao 1T22.

Já as despesas gerais totalizaram R$ 5,431 bilhões no 2T22, uma de 1,9% em relação ao 1T22. 

Carteira de crédito do Santander (SANB11) 

A carteira de crédito ampliada atingiu R$ 523,666 bilhões no 2T22, uma alta de 5,9% em relação ao 1T22. A carteira de pessoa física atingiu $ 216,389 bilhões entre abril e junho deste ano, uma alta de 1,9% em relação ao mesmo período do ano anterior.

A carteira de crédito de grandes empresas somou R$ 123,802 bilhões, uma alta de 6,6% em relação ao 1T22. O banco somou uma inadimplência de 2,9% na carteira de crédito no 2T22, ante 2,9% em março e 2,2% em junho de 2021. 

Já a taxa de calotes de pessoa física totalizou 4,1% no fim de junho, ante 4,0% em março e 3,2% no 2T21. Em relação às pessoas jurídicas, o indicador estava em 1,1% no fim de junho, de 1,4%.A inadimplência de curto prazo (15 a 90 dias) somou 4,2% em junho, ante 4,2% em março e 3,3% em junho de 2021. 

Em pessoa física, a inadimplência do Santander (SANB11) somou 5,9%, ante 5,9% em março e 4,8% em junho de 2021. Já em PJ o índice foi de 1,9%, de 1,9% e 1,5% na mesma base de comparação.