Ri Happy é alvo de críticas e boicote nas redes sociais por vídeo

Alguns usuários estão promovendo boicote à rede por incentivar brincadeiras sem gênero

A Ri Happy, rede varejista de brinquedos, se tornou alvo de ataques nas redes sociais após publicar um vídeo em que incentiva brincadeiras sem gênero para as crianças. Com a repercussão, a hashtag #BoicoteRihappy foi parar nos trending topics (os tópicos mais comentados) do Twitter.

Na semana passada, a Ri Happy postou um vídeo onde dois homens gays debatem sobre a importância de deixar os filhos escolherem suas brincadeiras preferidas. No vídeo, Luke Vidal diz que não cabe aos pais escolher as brincadeiras dos filhos. “A criança tem que ser livre para escolher a sua brincadeira. Eu acho que brincadeira não tem que ter gênero”, disse.

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O apresentador do vídeo é o ator Ricardo Cubba, que usa peruca e maquiagem, enquanto o entrevistado, o cantor e influenciador Luke Vidal, é gay e pai de um garoto com seu marido.

A repercussão negativa fez com que a Ri Happy apagasse o vídeo de suas redes sociais. Mesmo assim, o conteúdo está sendo veiculado no Twitter. “A Ri Happy tirou o vídeo do ar depois de apagar centenas de comentários negativos. Mas vou continuar divulgando esse absurdo e deixando os pais mostrarem sua indignação”, afirmou uma usuária.

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Nos comentários, é possível encontrar falas como “8 anos como cliente. Praticamente 3 brinquedos por ano. Não compraremos mais nada nessa loja”.

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL), filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), publicou o vídeo com a legenda “Que Pena. Ri Happy era uma loja legal…”, que conta com mais de 6.000 curtidas.

Esta não é a primeira vez que usuários decidem promover um boicote à empresas que têm temáticas consideradas “polêmicas” em seus posts nas redes sociais. Além da Ri Happy, em maio deste ano, a Volkswagem virou alvo de ataques na internet após publicar um post que mostrava um casal homossexual junto ao Polo. Usuários afirmaram que iriam deixar de comprar produtos da Volks devido à propaganda.