Goldman Sachs (GSGI34) busca US$ 2 bilhões para comprar Celsius Network (CEL)

Em maio, a Celsius tinha US$ 11,8 bilhões em ativos sob gestão e mais de 1,7 milhões de usuários

O banco de investimentos Goldman Sachs (GSGI34) busca arrecadar US$ 2 bilhões para comprar ativos da credora cripto Celsius Network (CEL), caso a empresa declare falência. Em maio, a Celsius Network tinha US$ 11,8 bilhões em ativos sob gestão e mais de 1,7 milhões de usuários, segundo seu próprio site.

No início de junho, a credora anunciou o congelamento de saques, conversões monetárias e transferências, em uma tentativa de estabilizar a liquidez. A empresa cripto foi atingida pela recente queda das criptomoedas, impulsionada pela retirada de investimentos em ativos de alto risco, após o Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano) ter elevado a taxa de juros para conter a inflação.

Se a Celsius declarar falência, os investidores poderão comprar ativos da empresa a preços baixos. De acordo com o portal norte-americano “Blockworks”, o Goldman foi contatado por um investidor que tinha interesse em adquirir ativos da Celsius com desconto, mesmo que a empresa não registre falência. 

Caso sejam adquiridos, os ativos de Celsius Network não seriam gerenciados pelo Goldman Sachs, mas sim pelas pessoas que participaram do processo de arrecadação de fundos. A ideia é que o banco seja o corretor. Segundo o portal “Coin Desk”, o banco de investimentos está se interessando recentemente por fundos de criptomoedas.

Corretoras de criptomoedas congelaram saques 

No meio de junho, uma série de plataformas de criptomoedas suspendeu os saques de criptoativos devido à queda do mercado. Na época, o Bitcoin (BTC), principal criptomoeda em volume negociado, chegou a valer US$ 17.600, a menor cotação desde dezembro de 2017. 

Em 12 de junho, a Celsius Network travou os saques de todos os clientes já no domingo. Avaliada em US$ 3,5 bilhões, a suspensão dos saques na plataforma acendeu o alerta para todo o mercado. 

A Celsius alegou que “condições extremas de mercado” e a necessidade de “estabilizar a liquidez” foram os motivos para o bloqueio de saques de criptomoedas.