Facebook e Adidas apostam em Metaverso para receita de US$ 1 trilhão

Para a gestora Grayscale, anúncios publicitários, eventos digitais e o e-commerce serão responsáveis pelo rendimento de 28.000% no ano

Com o potencial para gerar uma receita anual de US$ 1 trilhão no longo prazo, o metaverso atrai grandes nomes como Adidas e Facebook de acordo com um relatório Grayscale. A gestora mostra que a combinação de eventos virtuais, anúncios publicitários e a e-commerce seria o responsável pelo faturamento. 

A colmeia de ambientes virtuais, chamada de metaverso, permite que seus usuarios joguem, trabalhem, socializem e até mesmo consigam vender e comprar ativos digitais. Jogos como Roblox e Fortinite fazem parte da gama de serviços desse universo. 

Apesar de não fazer qualquer menção do prazo para que essa realidade virtual se torne um mecado trilhonario, a corretora preve um salto de US$ 180 bilhões em 2020, para US$ 400 bilhões em 2025 no mundo de jogos virtuais. 

O chefe de pesquisa da gestora, David Grider, ressalta que a mudança do Facebook para o nome Meta e a predisposição da empresa de Mark Zuckerberg de investir US$ 10 bilhões no metaverso é um são indicadores do grande potencial.   

Recentemente, a também entrou nesse universo ao anunciar parceria com a Coinbase. A Adidas, marca alemã de artigos esportivos, também não ficou de fora e fechou pareceria com a Coinbase. A empresa já comprou um terreno no The Sandbox, gerando uma grande expectativa sobre seus próximos passos no novo mundo digital. 

O mercado do metaverso mostrou do que é capaz durante a semana com a venda de um lote no jogo Axie Infinity por 550 ethers (ETH), o que corresponde a US$ 2,48 milhões. Por sinal, o token que representa o jogo, o AXS, já acumula uma valorização de mais de 28.000% só em 2021.