Davi Braga lança fundo Real Deal Ventures e busca nova economia

O jovem empreendedor afirmou que optou por abrir um fundo de investimentos, nomeado de Real Deal, para realizar aportes em startups disruptivas

O empreendedor Davi Braga afirmou, durante palestra dada no evento Bossa Summit, nesta quarta-feira (6) , que optou por abrir um fundo de investimentos, nomeado de Real Deal, para realizar aportes em startups disruptivas, que atuam na chamada Nova Economia, na Web3.0 e com Blockchain.

De acordo com Davi Braga, a empresa é uma venture capital misturado com uma venture building, já que o fundo busca auxiliar empreendedores a potencializar capacidades no início da jornada. 

“Na Real Deal eu fui de empreendedor para investidor para potencializar pessoas que estão criando um futuro disruptivo e novas tendências. Eu troquei o lado da mesa. Eu entendi que a partir disso, eu poderia potencializar esses negócios”, disse.

Segundo Braga, a Real Deal já possui cerca de una dezena de empresas investidas. “Temos mais de 12 startups investidas. São negócios únicos na área de atuação e que eu entendi que através do meu conhecimento, networking, dinheiro e minha mídia, eu poderia potencializar todos esses negócios. Estou sedento, com grana parada, querendo investir”, afirmou. 

O Real Deal irá atuar não só com os aportes, mas também auxiliando os empreendedores com valores intangíveis, como networking. “Temos dois tipo de entrega. A macro, de planejamento estratégico, funding, mentoria para próxima captação e outras micro, como mídia, smartmoney, marketing, ecossistema e networking”, explicou Braga. 

O termo Nova Economia, que a Real Deal busca, define a transformação digital que vem alterando a relação comercial entre marcas e consumidores. Empresas que adotam o conceito deixam de se concentrar em produtos para priorizar serviços e, normalmente, ten uma cultura centrada em pessoas, junto a impactos expressivos da tecnologia, mudanças velozes e colaboração.

O Blockchain é um sistema que permite rastrear o envio e recebimento de alguns tipos de informação pela internet. Já a Web 3.0 terá a descentralização de conteúdos gerados por usuários, e ainda adicionar a tudo isso o registro distribuído, em blockchain, além de empresas que apostam na relação de posse de bens digitais, como as NFTs, por exemplo. São esses setores que Davi Braga busca investir.