Conheça bilionário russo que pode comprar clube brasileiro

A fortuna de Abramovich está avaliada em US$ 14,3 bilhões (cerca de R$ 74 bilhões). 

A era do clube-empresa parece ter chegado para valer no futebol brasileiro, e isso vem despertando o interesse de grandes empresários do mundo. Após Cruzeiro e Botafogo, o Vasco pode ser a bola da vez. Mas quem estaria interessado no gigante carioca? Simplesmente Roman Abramovich, dono do Chelsea – atual campeão europeu e mundial. 

Nascido em 1966, na cidade de Saratov, Rússia, Abramovich serviu ao exército vermelho na juventude e, após cumprir suas obrigações militares, aproveitou para criar uma fábrica de bonecas, a Comfort Co-op. O sucesso de um item tão básico foi avassalador, levando Roman a acumular recursos rapidamente, e expandir suas áreas de atuação para fazendas e posteriormente óleo e gás.

No meio da década de 90, o bilionário russo se juntou a Boris Berezovsky, no qual ambos foram sócios em uma empresa russa chamada Sibneft. Boris, inclusive, também tem ligação com o futebol brasileiro, mas não deve guardar como uma boa recordação. Em julho de 2007, o oligarca teve sua prisão decretada no Brasil. 

O motivo? O Ministério Público, com apoio da Interpol, ligavam Boris a MSI, então parceira do Corinthians. As acusações apontam, em reportagem da Folha de S. Paulo, que o acordo poderia ser utilizado como forma de lavagem de dinheiro por Boris, e o próprio Chelsea, clube de propriedade de seu ex-sócio, Roman Abramovich.

A amizade russa, no entanto, acabaria em uma disputa judicial. Em 2012, Boris acusou Roman de obrigá-lo a vender suas ações na empresa por um valor abaixo do de mercado. Roman acabou vencendo e conquistando um espaço maior na sociedade russa. 

Bastante influente, Roman se aproximou do então presidente russo, Yeltsin, e foi quem sugeriu Vladimir Putin como seu sucessor. 

Antes de romperem, Boris e Abramovich fizeram bastante dinheiro. No início dos anos 2000, a Sibneft produzia cerca de US$ 3 bilhões em petróleo por ano. 

CHELSEA
Poucos anos depois, Abramovich comprou o Chelsea, mais precisamente em 2003, quando ainda era governador de uma província russa, nomeado pelo próprio Putin. O clube rendeu bons frutos dentro e fora de campo, com o futebol inglês sendo o mais rentável do mundo. Os Blues, como são conhecidos, empilharam taças importantes, como o campeonato nacional, a Liga dos Campeões, e agora o Mundial. 

Dois anos depois, o russo vendeu a Sibneft para a Gazprom por US$ 13 bilhões, ficando assim com uma das maiores fortunas do mundo. Além do Chelsea, Abramovich toca outros negócios e investimentos, todos, porém, pouco claros ou conhecidos fora da Rússia. 

VASCO
De acordo com informações do GE.com, o próximo alvo de Abramovich pode ser o Vasco da Gama. Segundo o Metrópoles, parceiro da BP Money, o russo estaria disposto a investir cerca de R$ 1 bilhão. 

O presidente do Vasco, Jorge Salgado, já estaria com viagem marcada para a Europa para se reunir com investidores ligados a Abramovich. 

A fortuna de Abramovich está avaliada em US$ 14,3 bilhões (cerca de R$ 74 bilhões).