BR Malls (BRML3) tem crescimento de 59% nas vendas no 1T22

Operadora de shoppings como Shopping Villa-Lobos, em São Paulo, e Shopping Tijuca, no Rio de janeiro se recupera após a onda da variante ômicron da covid-19

A BR Malls (BRML3), uma das maiores operadoras de shopping centers da América Latina, registrou uma alta de 59% nas vendas totais no primeiro trimestre de 2022 ante o mesmo período do ano anterior, atingindo 105% do patamar visto em 2019. Os resultados, divulgados em nota pela companhia nesta segunda-feira (18), confirmam a “tendência positiva de uma rápida retomada nas vendas”. 

Em março deste ano, as vendas da BR Malls (BRML3) cresceram 110,1% sobre o mesmo período de 2019. Os principais destaques foram as regiões Centro-Oeste, em Cuiabá e Campo Grande, e Sudeste, em Villa-Lobos, Mooca, Plaza Niterói e Tijuca.

A melhora nesse período representa para a companhia um quadro de recuperação, tendo em vista os efeitos negativos nas operações de janeiro em decorrência da onda de covid-19 pela variante ômicron. 

Em linha com o crescimento de vendas, o Aluguel nas Mesmas Lojas (SSR, na sigla em inglês), líquido de descontos, registrou um avanço de 52,5% no trimestre em comparação ao mesmo período de 2021.

Por sua vez, a taxa de inadimplência líquida encerrou o período de janeiro a março em 6,6%, o que configura uma performance superior a de 14,3% no mesmo período do ano anterior. Considerando somente os meses de fevereiro e março, o indicador ficou em 3%.

A taxa de ocupação da BR Malls (BRML3) ficou em 97,6% no primeiro trimestre, ante 96,3% no ano anterior. Houve queda sobre a taxa de 97,9% no quarto trimestre de 2021 e a companhia diz que é explicado por sazonalidade e mudanças naturais na base.

BR Malls tem capital elevado pela acionista da Aliansce em 2022

Em janeiro deste ano, a BR Malls (BRML3) anunciou que o fundo de pensão canadense CPPIB, acionista integrante do bloco de controle da Aliansce Sonae (ALSO3) aumentou sua posição na companhia de capital pulverizado, alcançando 5,76%.

O fundo canadense tem 23% da Aliansce Sonae e é um dos integrantes do bloco de controle ao lado de Renato Rique, da gigante alemã de shoppings ECE e da portuguesa Sonae Sierra. 

Recentemente, a BR Malls (BRML3) recusou a proposta de fusão da Aliansce Sonae (ALSO3), afirmando que a administradora do shopping diz que a decisão foi unânime por parte do conselho de administração da companhia.