Tesouro Direto: Prefixados recuam

Títulos Prefixados apresentam baixa nesta segunda-feira (23). Títulos IPCA+ possuem resultado misto

Alguns títulos negociados no Tesouro Direto operam em queda nesta terça-feira (20). Os Prefixados entregam rentabilidade menor do que o registrado na sexta-feira (20). 

Às 15h30 (de Brasília), o Tesouro Prefixado 2025 oferecia rentabilidade anual de 12,14%, com investimento mínimo de R$ 37,08. Na sexta-feira (19), a taxa estava em 12,17%. O Tesouro Prefixado 2029 entrega retorno de 12,03%, abaixo dos 12,11% registrados na sexta-feira. Já o Prefixado 2033 com juros semestrais oferece 12,15%, tendo queda em relação aos 12,24% registrados anteriormente.

Os títulos IPCA+ apresentam estabilidade nesta segunda-feira (23). Os Tesouro IPCA+2035 e 2045 registraram retorno de 5,62%, maior do que os 5,60% da última sexta-feira. O Tesouro IPCA+ 2055 apresentou queda nesta segunda-feira, gerando rentabilidade de 5,72%, ante 5,73% anteriormente.

O desempenho dos títulos brasileiros são influenciados pelo cenário macroeconômico no exterior. Os investidores esperam a ata da última reunião do Fomc (Comitê de Mercado Aberto), do FED (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano), que será divulgada na quarta-feira (25) e deve dar novos sinais do que a autoridade monetária dos EUA pretende fazer nos próximos meses.

Os investidores também aguardam os resultados corporativos nos EUA esta semana, incluindo uma série de grandes nomes no varejo, como Macy’s (MACY34) e Costco (COWC34). 

No Brasil, os números IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) serão divulgados na próxima terça-feira (24). Ainda na terça-feira, os deputados federais devem votar um projeto de lei complementar que define energia, combustíveis, telecomunicações e transporte como bens essenciais, estabelecendo uma alíquota máxima de 17% no ICMS sobre os itens.

O cenário geopolítico global também acabou influenciando o Tesouro Direto. Nesta segunda-feira (23), o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky falou na inauguração do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça, e foi ovacionado por outros líderes mundiais. Zelensky propôs que o mundo crie um protocolo de atuação preventiva quando um país ameaça atacar outro. Ainda no discurso, o líder da Ucrânia afirmou que seu país precisa de, ao menos, US$ 5 bilhões por mês para se reestruturar.