Resumo Semanal: Ibovespa cresce 1,55%, aproveitando mercado internacional

Dólar acumulou perdas de 1,13%

Após encerrar o pregão desta sexta-feira (15) com alta de 1,29%, o Ibovespa acumulou valorização de 1,55% durante esta semana. Apesar do período morno, o índice aproveitou o bom cenário internacional, impulsionado pelo incrível início da temporada de resultados corporativos, para alavancar seu crescimento. Além disso, o benchmark passou por fortes volatividades, por conta do vencimento de opções sobre ações. O dólar acumulou baixa de 1,13% ante o real.

Segunda

Apesar de passar boa parte do dia em alta, o Ibovespa encerrou a segunda-feira (11) com queda de 0,58%, puxado pelo cenário externo.

O índice sofreu com a disparada dos preços no setor energético, aumentando ainda mais a preocupação com a inflação global. 

Pela 27ª semana consecutiva, os economistas consultados pelo Banco Central para a elaboração do relatório Focus elevaram a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). 

Nos Estados Unidos as bolsas também encerraram com perdas. As ações de empresas do setor de tecnologia estiveram entre as principais baixas, enquanto as companhias do setor de energia subiram, impulsionadas pela alta do petróleo.

O Ibovespa encerrou com baixa de 0,58%, aos 112.180 pontos, com volume negociado de R$ 27,6 bilhões. O dólar comercial registrou alta de 0,39%, cotado a R$ 5,537 na compra e R$ 5,538 na venda.

Terça

A terça-feira (12) foi de descanso para muitos investidores brasileiros, já que a B3 se manteve fechada devido ao feriado de Nossa Senhora Aparecida.

Mesmo assim, alguns investidores permaneceram atentos ao Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, principal índice de ADRs (na prática, as ações de empresas de fora dos EUA negociadas em Nova York).

O índice teve alta de quase 1% no período da manhã, porém a preocupação do mercado com a retomada da economia global impactou seu avanço, fazendo-o fechar em leve queda de 0,13%, a 17.671 pontos.

Já em Wall Street, as ações fecharam no vermelho enquanto os resultados do terceiro trimestre das empresas elevavam o nervosismo de investidores.

Quarta

O Ibovespa encerrou a quarta-feira (13) com salto de 1,14%. O pregão foi marcado pelo vencimento de contratos futuros do índice, os quais subiram 1,58%. 

O destaque do dia foi para o setor de educação, com a redução dos casos de Covid-19 e a especulação maior de um possível retorno das aulas presenciais. A Cogna, 9º maior maior companhia do segmento do mundo, registrou um salto de 6,42% neste encerramento.

Nos Estados Unidos, o Federal Reserve (Fed, o banco central) indicou que poderá iniciar a redução gradual das compras de ativos ainda este ano, de acordo com a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto. 

O Ibovespa fechou em alta de 1,14% aos 113.455 mil pontos, com volume financeiro R$ 29,7 bilhões. O dólar comercial fechou em queda de 0,51%, a R$ 5,508 na compra e R$ 5,509 na venda.

Quinta

O principal índice da bolsa de valores brasileira encerrou a quinta-feira (14) em queda, se afastando dos mercados internacionais. O Ibovespa sofreu com um “fluxo técnico” ocasionado pelo vencimento de opções sobre ações no pregão de sexta-feira (14).

O volume de serviços no Brasil avançou 0,5% em agosto, na comparação com o mês de julho. Essa é a quinta taxa positiva seguida, acumulando no período um ganho de 6,5%, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS).

A B3 comunicou que está em negociação para adquirir 100% do capital social da empresa catarinense de tecnologia Neoway. Segundo informações do Pipeline, a bolsa brasileira vai pagar entre R$ 1,5 bilhão e R$ 2 bilhões pela companhia.

Os pedidos de auxílio-desemprego atingiram 293 mil na semana encerrada em 9 de outubro nos Estados Unidos, a previsão dos analistas era de 319 mil pedidos. O Índice de Preços ao Produtor (PPI) também chegou abaixo do esperado, com alta de 0,5% em setembro frente a agosto. Os economistas previam alta mensal de 0,6%.

O Ibovespa encerrou o pregão em queda de 0,24% aos 113.185 pontos, com volume negociado de R$ 25,8 bilhões. O dólar comercial encerrou com alta de 0,13% a R$ 5,516 na compra e também na venda.

Sexta

O mais importante benchmark brasileiro encerrou o pregão de sexta-feira (15) com salto de 1,29%. O Ibovespa se beneficiou da forte volatividade do mercado, ocasionada pelo vencimento de opções sobre ações.

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) registrou queda de 0,15% em agosto. O resultado foi abaixo das expectativas dos economistas, que previam recuo de 0,05% na comparação mensal. 

O Grupo Pão de Açúcar (GPA) viu suas ações dispararem 11,85% na sessão de sexta, após o anúncio da venda de 71 lojas da marca Extra para a rede de acarejo Assaí, em um negócio de R$ 5,2 bilhões.

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo subiram 0,7% em setembro em comparação com agosto. O resultado veio melhor do que o esperado pelo consenso Refinitiv, de queda de 0,2%.

O Goldman Sachs, maior banco de investimentos de Wall Street, divulgou os lucros do terceiro trimestre, que impressionaram positivamente o mercado com um aumento de 66% em seu rendimento.

Na Europa, o mercado de ações registrou sua maior alta semanal em sete meses. O principal índice europeu, o STOXX 600, encerrou a semana com crescimento de 2,6%,

O Ibovespa fechou em alta de 1,29%, aos 114.647 pontos. O volume negociado hoje foi de R$ 30,96 bilhões. O dólar comercial fechou com recuo de 1,1% a R$ 5,454 na compra e R$ 5,455 na venda.