Petrobras (PETR4): novo ministro de Minas e Energia não descarta privatizar estatal

Adolfo Sachsida afirmou na última quarta-feira (11) em pronunciamento que solicitou estudos sobre uma possível privatização da Petrobras (PETR4)

O novo ministro de  Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou na última quarta-feira (11) em pronunciamento que solicitou estudos sobre uma possível privatização da Petrobras (PETR4) e da Pré-Sal Petróleo (PPSA), que é responsável pelos contratos da União do pré-sal.

Sachsida é aliado do ministro da Economia, Paulo Guedes, e também defendeu o prosseguimento da venda da Eletrobras, que ainda precisa do aval do TCU (Tribunal de Contas da União) para ser concretizada.

Na opinião do novo ministro, a privatização da Eletrobras (ELET6) é fundamental para avançar com a capitalização da estatal, que faz parte da geração e transmissão de energia no Brasil. Sachsida quer atrair mais capital ao Brasil e mostrar que o País é capaz de receber mais investimentos estrangeiro.

“Meu primeiro ato como ministro de Minas e Energia é solicitar ao ministro da Economia, Paulo Guedes, presidente do Conselho do PPI (Programa de Parcerias de Investimento), que leve ao conselho a inclusão da PPSA no PND (Programa Nacional de Desestatização) para avaliar as alternativas para sua desestatização”, afirmou em comunicado. “Ainda como parte do meu primeiro ato, solicito também o início dos estudos tendentes a proposição das alterações legislativas necessárias à desestatização da Petrobras”, acrescentou.

A indicação de Saschsida para o cargo de ministro de Minas e Energia foi publicada no Diário Oficial da União na última quarta-feira (11). Bento Albuquerque também foi exonerado na última quarta (11) em meio a insatisfação do presidente Jair Bolsonaro com reajustes nos preços dos combustíveis anunciados pela Petrobras.

O novo ministro agradeceu Bolsonaro pela indicação e citou Guedes e o ex-mandatário da pasta, Bento Albuquerque em seu primeiro discurso.

Petrobras mudou de presidente em abril por reajuste dos combustíveis

José Mauro Ferreira Coelho tomou posse como presidente da Petrobras no dia 14 de abril após atritos do presidente Jair Bolsonaro com o ex-mandatário da estatal, Joaquim Silva e Luna, por conta de reajustes nos preços dos combustíveis.