A Oi (OIBR3) apresentou resultados consistentes no primeiro semestre, de acordo com a Genial Investimentos. Segundo a plataforma de investimentos, o desempenho da companhia foi impulsionado principalmente pela expansão da fibra e redução eficaz de custos. A recomendação, que antes era de manter, passa a ser de comprar. O preço-alvo da ação foi estipulado em R$ 1,10, valorizando +103,7%.
De acordo com o relatório da Genial, a alteração foi baseada na forte desvalorização da ação ao longo do ano, ao mesmo tempo em que os grandes riscos regulatórios foram superados. Além disso, a plataforma citou a recuperação judicial da Oi.
“Um dos principais entraves para a entrada dos investidores é a questão da Recuperação Judicial da Oi e a saída do processo se mostra cada vez mais próxima, minimizando significativamente os riscos de falência”, afirmou a Genial.
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Após a aprovação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) em janeiro e do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) em fevereiro, a Oi Móvel foi vendida em 20 de abril de 2022 para as compradoras TIM (TIMS3), Vivo (VIVT3) e Claro pelo valor final de R$15,9 bilhões. A venda iniciou o principal pilar da recuperação judicial, já que com o valor a empresa quitou a dívida de R$ 4,64 bilhões com o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social).
O preço-alvo levou em consideração a queda na participação na V.tal, antes de 42,1% para 34,7%. O valuation (valor) da companhia foi revisto e o preço alvo do papel OIBR3, antes R$1,00, passa a ser R$1,10.
A Oi registrou lucro de R$ 1,78 bilhão no primeiro trimestre de 2022, contra R$ 1,67 bilhão de prejuízo, registrado no quarto trimestre de 2021. De acordo com os analistas da Genial, o lucro da companhia foi revisitado por conta da valorização do real frente ao dólar no primeiro trimestre (15,10%), existindo uma reversão de despesas financeiras.
Os custos da Oi ficaram em R$ 3,2 bilhões, valor que é 4,6% na comparação anual. De acordo com o documento da Genial, o resultado é positivo e reflete os esforços da empresa em simplificar processos, aumentar eficiência e gerar transformação digital. Os maiores cortes foram em pessoal e serviços de terceiros.
