Ibovespa futuro abre em queda repercutindo inflação dos EUA

Queda do petróleo e pesquisas de serviços no Brasil também são destaques

O Ibovespa futuro opera em queda nesta quinta-feira (12). Por volta das 9h30 (de Brasília), o índice recuava 0,87% a 104.328 mil pontos.

A divulgação do PPI (Inflação ao Produtor) dos EUA no mês de abril alavancou as projeções do Ibovespa Futuro nesta quinta (12).

O país, que divulgou na última quarta-feira (11) o CPI (Inflação ao Consumidor), registrou dados acima das previsões no índice. 

Com isso, as expectativas da região seguem voltadas aos novos anúncios do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano), que podem aumentar de forma acelerada as taxas de juros na região.

No Brasil, o mercado aguarda a divulgação da PMS (Pesquisa Mensal de Serviços), veiculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). 

Enquanto isso, na Europa, os Investidores também digerem os anúncios do PIB (Produto Interno Bruto).

O índice teve alta de 0,8% entre janeiro e março de 2022, com queda de 0,1% na comparação mensal. 

Além disso, o índice de produção industrial também caiu na região, e o recuo do petróleo também pressionam as bolsas europeias.

Os acionistas da região também aguardam a divulgação do PPI dos EUA, que resultará em novos desdobramentos do FED.

A UE (União Europeia) ainda pretende propor um embargo ao petróleo russo, consequência do agravamento dos conflitos entre Rússia e Ucrânia.

Já na Ásia, as bolsas fecharam em baixa nesta quinta (12), aguardando os anúncios do principal banco norte-americano.

As ações de tecnologia da região sofreram pressões e caíram no último pregão, encaminhadas pelo tombo da Nasdaq em Nova York.

Além disso, a cidade chinesa ainda ensaia recuperação após expressivo declínio no número de novas infecções por Covid-19 no principal centro financeiro do País.

O mercado brasileiro também repercute as projeções do Ibovespa Futuro sobre os balanços corporativos de empresas como JBS (JBSS3), Braskem (BRKM5), e Minerva (BEEF3).