O Ibovespa futuro opera em queda nesta segunda-feira (9). Por volta das 9h20 (de Brasília), o índice recuava 1,61% a 104.576 mil pontos.
As chances de um contínuo aperto de juros no Brasil e no mundo seguem influenciando as projeções do Ibovespa Futuro.
Com uma semana cheia de anúncios de balanços econômicos no País, como índices de serviços e resultados corporativos, a expectativa é de analisar os impactos da última alteração da Taxa Selic, que foi reajustada pelo Copom (Comitê Político Monetário) para 12,75% na última semana.
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“Temos um mercado, nesse momento, que não é um comprador de minério de qualidade", declarou analista.
O IPCA (Índice de Preços no Consumidor) do Brasil seria anunciado ainda nesta semana, além do IGP- M (Índice Geral de Preços do Mercado), e de resultados de empresas como Banco do Brasil (BBAS3), e Braskem (BRKM5).
Já nos EUA, os acionistas seguem com as novas decisões dos dirigentes do FED (Federal Reserve, banco central norte-americano) no radar, e aguardam também a divulgação do CPI (Índice de Preços ao Consumidor) no país.
No cenário europeu, os investidores ainda analisam as consequências das últimas alterações do juro básico realizadas pelo BoE (Banco da Inglaterra) na última semana.
Com o setor minerador apreensivo com a desaceleração produtiva da China, as bolsas europeias também especulam um possível aumento de juros por parte do BCE (Banco Central Europeu).
Além disso, o salto nos preços da região, e o conflito da Rússia contra a Ucrânia também seguem no radar.
Em contrapartida, na Ásia, o que mais chamou a atenção foi a divulgação das exportações chinesas.
De acordo com o anúncio realizado nesta segunda (9), o avanço do índice na China teve o menor nível desde 2020, preocupando a economia global em larga escala.
Por fim, o mercado doméstico já começou esta segunda (9) agitado, impulsionando as projeções do Ibovespa Futuro com os anúncios do Itaú (ITUB4), e do BTG Pactual (BPAC11).
