Ibovespa abre em queda com reajuste nos preços da gasolina e do diesel

Dólar avança 0,73%, a R$ 5,0479.

O Ibovespa abriu o pregão desta quinta-feira (10) no sentido oposto ao fechamento. Às 10h04 o índice caía 0,42%, aos 113.424 pontos. O recuo vem em meio a novas notícias sobre os conflitos na Ucrânia e o anúncio de um novo reajuste nos preços do diesel e da gasolina. O dólar comercial avançava 0,73%, a R$ 5,0479.  

A Petrobras comunicou ao mercado que realizou um reajuste 18,7% nos preços da gasolina e de 24,9% para o diesel. A alteração passará a valer a partir de sexta-feira (11). O gás liquefeito de petróleo (GLP) também será reajustado em 16%.

Essa é a primeira alteração após 57 dias sem mexer nos valores dos combustíveis.

Em relação às commodities, os preços do petróleo avançam nesta manhã, ao passo que os futuros de Nova York recuam com a volatilidade causada pelo confronto geopolítico.

No radar corporativo, ainda com foco na Petrobras, a companhia disse estar auxiliando as autoridades em Brasília para implantar projetos de lei para conter os preços dos combustíveis. Além disso, a Iochpe-Maxion informou que aprovou a distribuição de R$ 200 milhões em proventos.

Entre os maiores ganhos do Ibovespa nesta manhã estão a Petrobras PN (PETR4), com alta de 0,91%; a Petrobras ON (PETR3), com elevação de 0,63%; e a Bradespar PN (BRAP4), com avanço de 0,37%. Já em relação às maiores perdas está o Banco Inter UNIT (BIDI11), com queda de 1,30%; a Embraer ON (EMBRE3), recuo de 1,10%; e a GOL PN (GOLL4), retração de 0,90%.

O Índice de Fundos de Investimentos Imobiliários (IFIX), da B3 (Bolsa de Valores brasileira), registra alta de 0,11% no início das negociações desta manhã.
 
Pré-abertura
As principais bolsas mundiais iniciam as negociações desta manhã em queda, os índices futuros norte-americanos operam no vermelho, assim como os mercados europeus. Já na Ásia, as bolsas fecharam em território positivo, à medida que os preços de commodities começaram a neutralizar na véspera.

A guerra na Ucrânia ainda está no radar, com o governo ucraniano acusando os russos de bombardearem um hospital infantil situado em Mariupol, mesmo com o acordo de cessar-fogo para possibilitar a evacuação de civis.