Combustíveis: Centrão avalia que Bolsonaro deve perder eleição se não reduzir preço

Governo Bolsonaro tem pensado em diversas soluções para tentar resolver o problema

O centrão já afirma que Jair Bolsonaro deve perder as eleições caso não consiga baixar o preço dos combustíveis imediatamente.

De acordo com informações do “Estado de S. Paulo”, o grupo mais influente do Congresso Nacional não acredita mais que Bolsonaro tenha possibilidades de passar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O plano de Bolsonaro já foi até batizado de “It´s now or never” (é agora ou nunca) pelo Centrão.

De acordo com líderes do grupo, o eleitor precisa mudar a percepção urgentemente sobre as atitudes do governo federal. As informações do “Estado” são de que o governo já trata com ironia o resultado e afirmam que terão que participar da situação de qualquer jeito.

Bolsonaro discute com a equipe econômica o melhor jeito de reduzir os preços dos combustíveis. O valor do litro do diesel está, em média, R$ 6,88 e o da gasolina, R$ 7,25, de acordo com dados divulgados pela  ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) na última sexta-feira (3).

Combustíveis: Governo já pensou em diversas soluções para reduzir os preços

O governo federal já cogitou decretar calamidade pública, igual ocorreu em 2020, após o surgimento dos primeiros casos de Covid-19 no Brasil. Outra possibilidade é aprovar uma PEC. A área política do governo também pensou em um auxílio para motoristas de táxis e aplicativos, além de uma bolsa-caminhoneiro.

“Se não resolver o problema dos combustíveis, ele só cai. Bolsonaro está descendo a ladeira, como já desceu com os caminhoneiros e tantos outros setores da economia que não cumpriu o que prometeu”, afirmou o deputado Nereu Crispim (PSD-RS) em entrevista ao “Estado de S.Paulo”. “É um show dele para não se responsabilizar com o que se comprometeu na campanha. Está beneficiando somente os investidores na bolsa e os lobistas que importam combustível, comprometido com os ricos, com os bandos e com essa inflação de dois digitos”.