Café com BPM: bolsas oscilam; mercados ainda digerem decisão do Fed

O Ibovespa encerrou o pregão de quinta-feira (27) com alta de 1,17%, ultrapassando os 112 mil pontos pela primeira vez desde outubro do ano passado. O resultado vem em meio a repercussão da decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Além disso, as atenções estavam voltadas para as notícias relacionadas ao congelamento do ICMS.

Ainda no radar, o presidente Jair Bolsonaro (PL) optou por descartar a proposta de criação de um fundo para interferir nos preços dos combustíveis. O ministro da Economia, Paulo Guedes, agora tenta limitar o corte de tributos e desonerar somente o diesel.

Na manhã desta sexta-feira (28), as principais bolsas mundiais operam sem sentido definido, com os índices futuros norte-americanos apresentando leve queda.

Ainda nos Estados Unidos, a decisão do Fed, seguida da fala de Jerome Powell, presidente da instituição, levaram a um reajuste na projeção do aumento dos juros neste ano. O índice de preços de gasto com consumo (PCE, na sigla em inglês) de dezembro, indicador preferido para medir inflação do Fed, será divulgado nesta manhã, recebendo a atenção de investidores.

As bolsas estadunidenses tiveram uma semana volátil, marcada por decisões referentes à política monetária do país. Na véspera foi noticiado que o PIB norte-americano avançou 6,9% no quarto trimestre de 2021

Em relação às commodities, o petróleo registra alta nas negociações em Londres e Nova York, seguindo para a sexta semana consecutiva de ganhos, à medida que temores sobre menor oferta se espalham. Além disso, o minério de ferro também apresentou uma manhã de ganhos, com atenção para as políticas de estímulo na China que podem aumentar a demanda pelo produto.

As principais bolsas europeias operam no vermelho nesta manhã, o índice Stoxx 600, que reúne ações de 600 empresas de todos os principais setores de 17 economias europeias, registra perdas. O setor automotivo liderou as quedas.

As bolsas asiáticas fecharam com desempenho variados entre si nesta sessão, com os índices japoneses se destacando.

O mercado acionário da China, por sua vez, fechou em mínimas de 16 meses nesta sexta-feira, estendendo as perdas mesmo após jornais estatais e multutal funds realizarem esforços para acalmar investidores após grande liquidação na véspera. As vendas ocorreram por conta dos receios em relação ao aperto monetário mais acelerado nos EUA.

Confira os principais índices às 7h50.
 
IFIX [-0,21%]

ÁSIA
Nikkei 225 [+2,09%]
S&P/A SX 200 [+2,19%]
Hang Seng [-1,08%]
Shanghai [-0,97%]

EUROPA
DAX [-1,86%]
FTSE 100 [-1,18%]
CAC 40 [-1,53%]
SMI [-1,13%]
 
ÍNDICES FUTUROS EUA
S&P 500 VIX [+0,19%]
US 2000 [-1,20%]
US 500 [-0,28%]
 
COMMODITIES
Ouro [-0,74%] US$ 1.779,70
Prata [-1,13%] US$ 22,418
Cobre [-1,85%] US$ 4,3415
Petróleo WTI [+0,29%] US$ 86,88
Petróleo Brent [+0,34%] US$ 88,46
Minério de ferro futuro [+0,43%] US$ 129,96