BTG Pactual aporta R$ 500 milhões na Dhama Capital

O BTG Pactual aportou R$ 500 milhões na gestora de recursos recém-criada, Dhama Capital. A informação foi divulgada pela gestora, que busca atuar em diferentes estratégias de crédito, nesta quarta-feira (11). O aporte minoritário feito pelo maior banco de investimentos da América Latina tem como objetivo fortalecer a atuação no crédito privado pela gestora. 

De acordo com Fabiana Moraes, sócia fundadora da Dhama Capital, a ideia de criar uma gestora é resultado da união de um time que trabalha junto há 15 anos em análise e estruturação de produtos de crédito. “Lançar uma gestora já com a participação de um player tão importante como o BTG mostra a confiança que o mercado tem no nosso time, com longa experiência de crédito bancário”, afirmou a executiva.

Moraes destacou, em nota, que a Dhama Capital tem como meta atingir R$ 1 bilhão de ativos sob gestão. 

“Nossa meta é alcançar R$ 1 bilhão sob gestão no curto prazo, quase metade desse valor já está ancorado”, disse Moraes. 

Para Roberto Sallouti, CEO do BTG Pactual, o negócio é uma oportunidade de contribuir na estratégia da Dhama, auxiliando-os nos processos de governança e gestão, “bem como acesso a capital para que possam melhorar e diversificar a oferta de produtos de investimento para seus clientes”.  

Os fundos da Dhama Capital serão focados em crédito, destinados, em um primeiro momento, a investidores qualificados e profissionais. 

Segundo o comunicado da gestora, a ideia da Dhama é dar acesso a produtos com melhor remuneração, antes concentrados em bancos.

“Além da experiência e foco em crédito, nosso diferencial é também o alinhamento dos sócios, em decorrência de termos trabalhado juntos muitos anos na área de crédito e por termos convergência nos valores e crenças de governança que sempre acreditamos”, afirmou Felipe Bergmann, sócio fundador da Dhama. 

Luana Ladeira, também sócia fundadora da nova gestora, destacou que os produtos da Dhama Capital serão voltados para os clientes de alta renda, como investidores dos setores Private, Wealth, Family offices e institucional.