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Rússia: EUA anunciam novas sanções contra executivos russos

Washington não detalhou como os executivos seriam sancionados

Os EUA anunciaram mais um pacote de sanções econômicas contra a Rússia por conta da guerra com a Ucrânia. De acordo com Washington, 27 executivos do Gazprombank, terceiro maior banco da Rússia e uma subsidiária da estatal de energia Gazprom receberam retaliações.

“Estamos sancionando alguns de seus principais executivos porque são pessoas que estão no topo da organização e não queremos que o Gazprombank seja visto como um porto seguro”, afirmou um funcionário do governo de Joe Biden ao jornal “Financial Times”.

Apesar das sanções, os ativos da companhia não foram congelados e transações ainda podem ser feitas, já que o banco é o principal intermediário da venda de gás da Rússia para a Europa.

Washington não detalhou como os executivos seriam sancionados. Contudo, o país tem congelado os ativos de pessoas sancionadas e imposto punições administrativas.

O novo pacote de retaliações proíbe também as empresas de fornecer serviços de contabilidade, consultoria e outros à Rússia.

Rússia: UE prepara mais sanções

A UE (União Europeia) anunciou que prepara mais um pacote de retaliações econômicas contra Moscou. Contudo, a Hungria está atrapalhando a aprovação do pacote do bloco europeu com a justificativa de que a economia húngara seria estrangulada com o novo embargo.

“Votamos a favor de todos os pacotes de sanções até agora, mas este último destruiria a segurança do fornecimento de energia na Hungria”, afirmou o ministro de Relações Exteriores da Hungria, Péter Szijjártó em comunicado.

Contudo, autoridades europeias afirmam que o acordo está em andamento e o pacote pode ser anunciado nesta semana.

Pelas regras da UE, qualquer sanção econômica deve ser aprovada por todos os membros do bloco.

No último domingo (8), autoridades governamentais dos EUA informaram que membros do G7 se comprometeram a proibir ou eliminar importações de petróleo da Rússia, segundo informações da agência de notícias francesa AFP.