Tesouro: Prévia da inflação movimenta juros prefixados

Os juros demonstram recuperação, mas os retornos seguem abaixo dos 12% ao ano

Apesar da prévia da inflação oficial ter ficado um pouco acima do esperado pelos economistas, a divulgação que aconteceu nesta quinta-feira (25) não trouxe grandes novidades atreladas a alta de preços. 

O que também repercutiu durante o dia foi a aprovação do texto-base da Medida Provisória que institui o Auxílio Brasil, assim como os títulos públicos negociados no Tesouro Direto, apesar de não existir grandes surpresas no cenário local. 

 Enquanto os papéis ligados à inflação são negociados próximos da estabilidade, os juros oferecidos pelos papéis prefixados ficam em recuo. Durante a atualização das 15h20, no horário de Brasília, o Tesouro Prefixado 2024 estava oferecendo juro de 11,95% ao ano, ficando acima dos 11,83% vistos no início do dia. 

O mesmo vale para o retorno oferecido pelo Tesouro Prefixado 2031 era de 11,67%, contra 11,56% na abertura do pregão. O percentual também é superior aos 11,54% ao ano registrados no dia anterior. 

Dito isso, a diferença entre a remuneração do título de prazo mais curto (2024) e o de prazo mais longo (2031) recuava para 28 pontos-base, contra 49 pontos-base na terça-feira (23). No meio dos títulos atrelados à inflação, durante a tarde, as taxas reais oferecidas pelo Tesouro IPCA+ 2026 estavam em 5,10%, mantendo o valor do dia anterior. O Tesouro IPCA+ 2055, com pagamento semestral de juros, oferecia juros reais de 5,30% ao ano, em linha com os 5,31% da tarde desta quarta-feira (24).