Davos: Fórum começa com foco na reconstrução da Ucrânia

O ministro da Economia, Paulo Guedes, representa o Brasil no evento

O Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça, começou no último domingo (22) após dois anos sem a realização do evento. A cidade europeia deve receber 2,5 mil participantes no evento que será encerrado apenas na próxima quinta-feira (26) e não tem a participação da Rússia pela primeira vez.

A expectativa é de que 50 chefes de Estado estejam presentes. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, discursou na abertura do Fórum Econômico Mundial de Davos na, nesta segunda-feira (23), por videoconferência. Zelensky exigiu maiores sanções econômicas contra a Rússia e foi aplaudido de pé pelo público presente.

O mandatário ucraniano pediu um “embargo completo ao petróleo russo”, além de exigir que “os bancos russos sejam excluídos dos sistemas globais e que não haja comércio com Moscou”.

“Esse é o momento em que se decidirá se a força bruta dominará o mundo ou não”, afirmou o presidente da Ucrânia. “Se isso acontecer, não fará mais sentido organizar cúpulas como a de Davos”.

A principal pauta do evento é justamente a reconstrução da Ucrânia. Diversos eventos com autoridades ucranianas estão na agenda. 

A última reunião do Fórum Econômico Mundial de Davos ocorreu em janeiro de 2020, meses antes do início da pandemia da Covid-19. 

Davos: Brasil tem painel exclusivo no evento

O Brasil está em uma seleta lista em Davos, junto com Indonésia, Arábia Saudita e União Europeia, entre os países e regiões que possuem painéis exclusivos de debates. O País está representado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que terá reuniões sobre crescimento sustentável e parcerias econômicas.

Nesta segunda-feira (23), ele cumpre agenda com uma reunião com o co-presidente da gestora General Atlantic, Martin Escobari. O encontro está previsto para ocorrer já nesta segunda-feira (23). Escobari também é chefe das operações na América Latina do fundo de private equity, que administra US$ 86 bilhões.  

“Guedes vai apresentar o Brasil como destino privilegiado para investimentos e como um país destacado para soluções de segurança energética e alimentar internacional”, afirmou um comunicado da pasta de Economia sobre a ida de Guedes a Davos.