Educação financeira

Conheça as dez mulheres mais ricas do mundo em 2022

No ranking das dez mulheres mais ricas do mundo, as três primeiras herdaram sua riqueza

Na lista divulgada pela Forbes, são apenas 327 mulheres entre os 2.668 bilionários. Ao todo, elas acumulam US$ 1,56 trilhão (R$ 7,23 trilhões, na cotação atual). Porém, esse ranking conta com as que compartilham sua fortuna com cônjuge, filhos e irmãos. Mas quem são as dez mulheres mais ricas do mundo? 

Bom, no ranking das dez mulheres mais ricas do mundo, as três primeiras herdaram sua riqueza. Ao todo, são 226 das 327 que nasceram em berço de ouro. Além disso, a nova bilionária mais rica deste ano também é herdeira.

Em contrapartida, as outras 101 são self-made – o que significa que fundaram ou cofundaram uma empresa ou estabeleceram sua própria fortuna, em vez de herdá-la. Os EUA têm o maior número de bilionárias do mundo, com 90, seguidos pela China (63, incluindo 11 de Hong Kong) e Alemanha (35).

Confira a lista das dez mulheres mais ricas do mundo:

1. Françoise Bettencourt Meyers

Françoise Bettencourt Meyers, pelo segundo ano consecutivo, é a mulher mais rica do planeta. Neta do fundador da L’Oréal, Eugène Paul Louis Schueller, ela apareceu pela primeira vez na lista de bilionários do mundo em 2018, após a morte de sua mãe, Liliane Bettencourt, que era até então a mulher mais rica do mundo.

Seu patrimônio líquido é de US$ 74,8 bilhões (R$ 347 bilhões). Atualmente ela é vice-presidente do conselho da maior empresa de cosméticos e beleza do mundo. 

2. Alice Walton

Única herdeira do fundador do Walmart, Sam Walton, Alice Walton tem um patrimônio líquido de US$ 65,3 bilhões (R$ 303 bilhões). Ela chegou a ser a mulher mais rica do mundo em 2020, até ser ultrapassada por Bettencourt Meyers.

Alice se concentrou na curadoria de arte, em vez de trabalhar para o Walmart como seus irmãos, Rob e Jim. Pelo terceiro ano consecutivo a norte-americana ocupa a lista de bilionários da Forbes.

3. Julia Koch 

Viúva do filantropo David Koch, Julia Koch herdou, ao lado dos seus dois filhos, uma participação de 42% na Koch Industries.

Natural de Iowa, Koch mudou-se para Nova York na década de 1980 e trabalhou como assistente do estilista Adolfo. Hoje, aos 59 anos, tem uma fortuna de US$ 60 bilhões (R$ 278 bilhões). 

4. MacKenzie Scott

Autora e filantropa, MacKenzie Scott é ex-esposa do fundador da Amazon, Jeff Bezos. O casal se divorciou em meados de 2019 e ela recebeu 25% de sua participação na companhia. 

Seu patrimônio líquido é de US$ 43,6 bilhões (R$ 202 bilhões). Vale salientar que, logo após o divórcio, ela assinou o Giving Pledge, prometendo doar pelo menos metade de sua riqueza ao longo de sua vida.

5. Jacqueline Mars

Jacqueline Mars, de 82 anos, possui cerca de um terço da Mars, a maior fabricante de doces do mundo, fundada por seu avô. Ela trabalhou para a empresa por quase 20 anos e atuou no conselho até 2016.

Seu patrimônio líquido US$ 31,7 bilhões (R$ 147 bilhões). O conglomerado conta com marcas como M&M’s e Pedigree.

Mars atua no conselho dos Arquivos Nacionais e foi anteriormente no conselho da Ópera Nacional de Washington. Ela divide o resto da empresa com o seu irmão John e as quatro herdeiras do seu falecido irmão Forrest Jr.

6. Gina Rinehart

Cidadã mais rica da Austrália, Gina Rinehart construiu sua riqueza com minério de ferro. Filha do explorador de minério de ferro Lang Hancock, Rinehart reconstruiu a empresa financeiramente aflita de seu pai, a Hancock Prospecting.

Ela tornou-se presidente executiva da empresa em 1992. Seu patrimônio é de US$ 30,2 bilhões (R$ 140 bilhões).

Durante anos, ela esteve envolvida em uma batalha judicial contra seus filhos adultos por causa de um fundo familiar. O processo deve se arrastar pelo menos até o ano que vem.

7. Miriam Adelson

Viúva de Sheldon Adelson, ex-CEO e presidente da empresa de cassinos Las Vegas Sands, que morreu aos 87 anos em janeiro de 2021, Miriam Adelson possui mais da metade do império de jogos de US$ 48 bilhões (valor de mercado), que engloba cassinos em Las Vegas, Cingapura e Macau.

Como megadonos do Partido Republicano, Miriam e Sheldon Adelson doaram US$ 180 milhões para campanhas republicanas e comitês de ação política em 2020.  

Seu patrimônio é de US$ 27,5 bilhões (R$ 127,5 bilhões).

8. Susanne Klatten

Susanne Klatten possui cerca de 19% da montadora BMW, enquanto seu irmão tem 24%. Sua falecida mãe, Johanna, foi a terceira esposa de Herbert Quandt, que guiou a BMW à proeminência no mercado de luxo. 

Economista com MBA, Klatten ajudou a transformar a Altana AG de seu avô em uma corporação farmacêutica/química especializada de classe mundial. Ela é a única proprietária e vice-presidente da Altana, que tem mais de US$ 2,5 bilhões em vendas anuais.

Além disso, também detém participações na Entrust, especializada em identidade digital e segurança de dados, e na produtora de carbono e grafite SGL Group.

Aos 59 anos, a alemã ocupa a 56º posição da lista da Forbes, com um patrimônio é de US$ 24,3 bilhões (R$ 112,7 bilhões). 

9. Iris Fontbona

de Andrónico Luksic, que construiu uma fortuna em mineração e bebidas antes de morrer de câncer em 2005, Iris Fontbona herdou os negócios da família com seus três filhos: Jean-Paul, Andrónico e Guillermo Luksic.

Guillermo, no entanto, morreu de câncer de pulmão em 2013 aos 57 anos. Seu patrimônio líquido é US$ 22,8 bilhões (R$ 105 bilhões).

Ao lado dos filhos, Fontbona controla a Antofagasta Plc, que possui minas de cobre no Chile e negocia na Bolsa de Valores de Londres. 

Eles também possuem uma participação majoritária na Quiñenco, um conglomerado chileno de capital aberto que atua no setor bancário, cerveja e manufatura. 

10. Abigail Johnson

Fechando o top 10, Abigail Johnson atua como CEO da Fidelity Investments desde 2014, quando assumiu o lugar de seu pai, e é presidente desde 2016. Seu patrimônio é de US$ 21,2 bilhões (R$ 98 bilhões)

Seu avô, Edward Johnson II, fundou a gigante de fundos mútuos com sede em Boston em 1946. Ela possui uma participação estimada de 24,5% da empresa, que possui US$ 4,2 trilhões em ativos administrados.

Johnson abraçou as criptomoedas e, em 2018, a Fidelity lançou uma plataforma que permite que investidores institucionais negociem bitcoin e ether.

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De acordo com a Forbes, as estimativas de patrimônio líquido, que definiram o ranking das dez mulheres mais ricas do mundo, foram feitas com base no fechamento dos mercados de 11 de março deste ano.